História sobre a viagem ao Brasil

História sobre a viagem ao Brasil
livro escrito por Jean de Lery

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Visões sobre Jean de Léry

 O francês Jean de Léry em sua viagem ao Brasil visitou várias aldeias e acabou ficando impressionado com as culturas existentes aqui.

 Léry admirava as habilidades que as mulheres tinham de fazer vários tipos de utensílios, como: redes de algodão, vasos, panelas de barro entre outros.Também o modo como os recebiam com grande humanidade.

 Naquela época havia no local um ritual de antropofagia, ele chegou em uma aldeia que estava no meio deste ritual, como ele nunca tinha visto isto, se assustou e ficou com pavor, pois pensou que iriam devorá-lo também.

 Quando os nativos recebem visitas dos estrangeiros os recebem com o maior carinho e fazem logo uma grande cerimônia para os recebe-los. Nesta cerimônia contém comidas e bebidas, as mulheres lhe trarão frutos e presentes existentes na terra.

 O modo como os nativos se organizam é muito interessante, pois eles vivem em plena harmonia e paz.

 Também ficou impressionado com a solariedade que uns tem com os outros, entretanto diariamente os nativos distribuem entre si e dão presentes existentes naquelas terras, mas não só aos seus amigos, mais aos estrangeiros também.

 Concluindo Léry diz que não tinha o mesmo pensamento que tinha antes, pois são muitos gentis e amigos.
                          
                                             Escrito por: Nadine Bittencourt





  Jean de Léry, simplesmente fantástico!


    Simplesmente simples o modo como falar das descobertas, o modo como descreve os índios nativos. Desde o momento que pisa em terra firme até o momento das festas, também a forma como foi recebido.
  
 Ele consegue entendê-los, decifrar o seu modo de viver.


  É como se Jean de Léry os visse com outros olhos, porque é impressionante ler seus escritos. Ele fica maravilhado com o que vê, com as coisas que vai descobrindo. Interessantíssimo quando Léry conta o medo que sentiu em quanto se encontrava numa festa, comemoração do tupinambás e eles comiam a carne de um prisioneiro, mas apesar do medo Léry se depara com as maravilhas que existem dentro desse mundo, pois é um mundo inocente, nãõ há maldade, eles recebem seus visitantes com a maior alegria e recepção, são muito hospitaleiros.


  Então acho que posso concluir que Jean de Léry conseguiu compreender maravilhosamente bem aqueles que aqui viviam, os verdadeiros donos destas terras e soube passar-nos uma ideia positiva sobre eles. Léry se maravilha e impressiona com eles de um todo e eu particulamente impressiono-me com o modo com que o escritor descreve os nativos.




                                         Escrito por: Andressa Campos






 A obra de Jean de Léry sobre o Brasil aborda os estranhos costumes e modos da vida dos selvagens.


 Nos primeiros dias de Léry no Brasil ele observou de longe os modos e costumes dos selvagens e destacou a grande organização deles e como eles se davam tão bem entre si e os membros da sua nação, também destacou a intensa mudança de lugares para morar.


 Depois de algum tempo Léry resolveu tentar conviver com os selvagens, ele ficou muito impressionado e também ficou assustado.


 Logo que chegou viu a alegria deles ao verem um estrangeiro chegando na sua nação, porém Léry ficou muito assustado com o modo natural que eles comiam e comemoravam a morte de um prisioneiro, por causa disso Léry dizia que eles eram bárbaros e acabou ficando com medo deles,contudo ele percebeu que eles só faziam isso com os inimigos deles e que eles cultivavam a amizade que faziam com os estrangeiros que chegavam em sua nação.




                                       Escrito por: Nayra Isamara Matias








 Jean de Léry é um francês que se estabelece aqui no Brasil, durante dois anos, no qual tem oportunidade de conviver e observar atentamente o modo de vida do indígenas o modo de vida dos indígenas.

 Léry descreve a sua convivência com os nativos por meio de uma obra, obtendo enorme sucesso, Em sua narrativa aponta diversos aspectos irei falar alguns em seguida.

 Jean se impressiona com a organização social dos índios, e diz: "Aqueles com leis divinas não tem a paz que eles tem" e acrescenta, que durante um ano só os viu brigar duas vezes.

 Ele fala como era a recepção, na qual havia, digamos uma troca de favores, de um lado ele presenteava-os com objetos, como pentes, espelho(mulheres), facas, tesouras, pinas(homens) e anzóis (meninos). De outro lado eles cumpriam tarefas, como preparar iguarias, esquentar os ambientes onde descansavam, segundo um ritual, ou seja, o chefe da casa oferecia ao visitante uma rede branca com três ou quatro fogueirinhas em redor, para aquecer.

 Algo que lhe chamou atenção foi, a solidariedade entre os indígenas, pois diariamente distribuíam entre si, davam de presente veação, peixes, frutos e outros bens existentes. Eles diziam sentir vergonha, se algum deles passassem por necessidade.

 Os tupinambás eram muitos espertos, já que tnham os portugueses e mararajás como inimigos, resolveram ter uma boa relação com os franceses, para obter em troca as mercadorias tão desejadas.

 Depois de sua convivência Jean diz não ter o mesmo pensamento que tinha, no qual dizia antes correr perigo, estando entre eles, e logo depois elogia a lealdade aos índios comentando que sentiam um grande pesar em desagradados e também acrescentou que os velhos não tinham todos aqueles objetos e que hoje lhes parecem tão apropriados ao seu trabalho e por isso os tratavam muito bem, como também aconselhavam os jovens a fazer o mesmo no futuro.


                                         Escrito por: Dandara Antônia Nunes









Sobre o que se pode chamar de lei e civilidade entre os selvagens é que, de tal forma, para dizer numa palavra, é vida por vida, olho por olho, dente por dente etc. Mas como JEAN de LÉRY falou, são coisas que raramente se veem entre eles.

Cabe notar que os brasileiros não costumam permanecer mais de cinco ou seis dias num lugar, consigo pedaços de madeiras e grandes folhas que acobertam suas casas, assim vão mudando a suas aldeias de lugar, mantêm seus antigos nomes.

Aos campos e ás terras, cada pai de família terá também algumas áreas agrícolas á parte, que ele escolhe onde quer, segundo sua comunidade, para fazer roça e plantar sua raízes.

Quanto aos trastes mulheres usam para fiar o algodão para fazer cordões e outras coisas, em especial leitos suspensos no ar. As redes de algodão chamadas inis pelos selvagens são feitas pelas mulheres com tares de madeira. Quando as redes de algodão ficam sujas, pelo suor das pessoas, pela fumaça de tantos fogos ou então por qualquer outra razão, as mulheres americanas colhem nos bosques um fruto selvagem em forma de abóbora achatada para limpá-las.

Quando há visitantes nas aldeias, os donos das casas não só mandará arrumar uma bela rede branca, como também mandará fazer três ou quatro fogueirinhas em torno da rede, por causa da umidade da noite. Gostam muito de fogo.

Quanto á caridade natural deles, diariamente distribui entre si e são presente veação, peixes, frutos e outros bens existentes naquelas terras.

Pode-se concluir que tudo sobre a lealdade desses selvagens com os amigos continua sendo verdadeiro e indubitável, ou seja, que eles sentiriam grande pesar em desagradá-los.





                                            Escrito por: Bruna Meneses

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Biografia de Jean de Léry


 O francês Jean de Léry( La Margelle, 1534- Berna, 1611) pertencia a uma familia de burgueses da Bor- gonha, que aderiram rapidamente ao movimento da Reforma calvinista. Assim, aos 18 anos, seguiu para Genebra, que Calvino havia transformado numa cidade-igreja e centro de difusão das ideias reformistas. Artesão e estudante de teologia em 1555, Léry seguiu viagem para o Brasil no ano seguinte, para se esta- belecer na colônia francesa fundada por Villegaignon. Aqui permaneceu por dois anos. Os desentendimentos entre calvinistas e papistas na ilha de Coligny, sede da Colônia, levaram-no ao continente onde conviveu com os índios, observando atentamente seu modo de vida.

 Retornou a Genebra em 1558, onde completou seus estudos de teologia e se tornou ministro protestante. Parti- cipou das guerras de religião que dividiram católicos e protestantes da Frnça, desde 1568, deixando uma Narrativa do cerco de Sancerre (1574). Voltou então para Genebra, permanecendo qm território suíço mesmo após o édito de Nantes, de 1598, que pôs fim às guerras de religião e definiu os direitos dos protes- tantes na França.

 A obra de Léry sobre o Brasil tem como título original Narrativa de uma viagem feita à terra do Brasil, também dita América, contendo a navegação e coisas notáveis vistas no mar pelo autor: a conduta de Villegaignon naquele país, os estranhos costumes e modos de vida dos selvagens americanos; com um coóquio em sua língua e mais a descrição de muitos animais, plantas e demais coisas singulares desconhecidas aqui. Foi escrita 18 anos após a estada do autor no Brasil e publicada em 1578, obtendo enorme sucesso junto ao público europeu: rapidamente conheceu novas edições e foi traduzida para o holandês, o alemão e o latim.


 A narativa apresenta os momentos iniciais da França Antártica, detendo-se em seguida nas descrições da terra e do modo de vida dos seus nativos. É justamente a parte relativa aos indígenas que destaca o texto do autor, transformando-o num referencial dos estudos antropoógicos brasileiros. Conforme Sérgio Milliet:
     Léry revela em toda a sua obra uma qualidade notável, raríssima em seu tempo de paixões e preconceitos e só encontrável atualmente nos espíritos mais adiantados  de nossa civilização ocidental: o senso da relatvidade dos costumes, a "simpatia", no sentido sociológico da palavra, que conduz á compreensão dos semelhantes a à analise objetiva de suas atitudes.